Olá pessoal,

Vivemos em uma vida muito corrida. Quem vive em uma cidade grande sabe exatamente do que estou falando. Trânsito, estresse, violência, etc. Essa correria faz com que as pessoas desenvolvam hábitos inadequados que com o tempo se transformam em verdadeiros vícios: excesso de álcool para “relaxar”, cigarro ou comida.

A comida passa a ser um refúgio para muitas pessoas. Aquele momento em que ela chega em casa e ataca uma barra de chocolate passa a ser um momento reconfortante, hora que ela se refugia e esquece todos os problemas. Essa situação vira um ciclo: ela come, fica arrependida e frustrada porque aquela barra de chocolate não estava em seus planos. Pela frustração, o que a pessoa faz? Come mais! Afinal, ela já está frustrada, já está se sentindo péssima, o que mais pode piorar?

Pois bem, você é muito mais poderoso (a) do que imagina! A mente tem um poder incrível, capaz de mudar tudo. Leia essas dicas e quando chegar ao final, reflita: o que você realmente quer para sua vida?

Como adquirimos hábitos inadequados?

De acordo com o National Institutes of Health, a maioria dos maus hábitos formam-se de duas formas: por repetição ou por desencadear o prazer que ativam centros de recompensa do seu cérebro. Quando você ativa esses centros, seu cérebro libera dopamina, uma substância química associada com bons sentimentos. Esta liberação de dopamina reforça o hábito, e assim, provoca o desejo de realizar o comportamento que induz o prazer novamente.

Se você é viciado em drogas ou álcool, eu recomendo procurar apoio profissional. Porém, se você sofre com seus maus hábitos alimentares , então  pode se beneficiar dessas estratégias eficazes. Acompanhe!

 Passo 1 – Reconheça o erro

Você simplesmente não pode consertar algo que não reconhece. Esse é o começo.

Passo 2 – Identifique os comportamentos que precisa mudar, afim de quebrar aquele hábito

Por exemplo: todos os dias você passa em frente a uma padaria e leva 10 reais para comer algo. Na padaria encontramos diversas guloseimas que podem atrapalhar seu processo de emagrecimento, certo? Que tal não levar dinheiro nenhum? Além de economizar, você passará na frente da padaria sem consumir nada e quebrará esse hábito.

 Passo 3 – Identifique os gatilhos que levam a esses comportamentos

Ao identificar seus gatilhos emocionais, físicos e psicológicos que levam a esse comportamento você pode evitar que ele ocorra. Por exemplo: muitas pessoas comem quando estão irritadas ou tristes. Esse tipo de situação acaba sendo o gatilho para ela assaltar a geladeira. Como evitar? Pedir para a pessoa não se irritar ou não ficar chateada? Nada disso!  Aceite seus sentimentos: qual o problema em ficar triste? Assuma para si mesmo: sim, estou triste, angustiado (a), e tente descobrir a verdadeira razão da sua tristeza em vez de tentar se “embriagar” de comida.

Passo 4 – Estabeleça metas curtas

Comece assim: essa semana quero me exercitar pelo menos 2 vezes na semana. Não comece prometendo que correrá uma maratona. Isso pode dificultar as coisas. E mais: nunca diga “nunca”. Não prometa que nunca mais comerá sua comida favorita… Isso não é real. Uma vida normal é feita de boas comidas também. Viva com equilíbrio e se permita comer de tudo.

Passo 5- Dê um passo de cada vez

Não queira abraçar o mundo de uma vez. Depois que mudar um hábito, passe para outro. Não queira fazer uma dieta, começar a academia e parar de fumar ao mesmo tempo. Isso só te desgastará. Tenha paciência e principalmente persistência. É isso que diferencia as pessoas que têm sucesso em suas conquistas das que não tem.

 Não podemos separar  corpo, mente e alma de um ser humano. Somos formados por essas 3 partes. Não posso tratar seu físico sem me preocupar com sua mente. Creio que é nesse momento que encontramos desafios.

Cada ser humano tem seu mundo. Cada cérebro é um mundo diferente. Cada um com seus hábitos, crenças, modo de vida. É importante ressaltar uma coisa: não existe mudança sem que a pessoa esteja disposta a mudar. Se você não quer mudar, não procure um nutricionista, endocrinologista, médico nenhum. Primeiro você deve mudar sua cabeça e estar aberto ou aberta ao novo! Se achar que não consegue sozinho (a), procura a ajuda de um profissional (psicólogo) para iniciar o processo de auto-conhecimento.

Você decide o que te faz bem. Conte comigo!

Com amor e saúde,

Giovana Morbi