4 situações em que ser magro não vale a pena!

Olá pessoal!

A grande maioria das pessoas que procura um profissional da Nutrição está em busca de emagrecimento. Uma das minhas primeiras perguntas é: por que você quer emagrecer? A resposta muitas vezes está relacionada a estética: “quero melhorar minha aparência, aumentar a auto-estima…”. É um bom motivo. Quem não gosta de se sentir bem consigo mesmo?

Ás vezes você encontra uma pessoa que emagreceu demais e comenta: “Nossa, que maravilha! O que você fez? Também quero ficar assim!”, mas pode não saber o que se passou com ela durante a perda de peso. Estar magro (ou magra) nem sempre é um bom sinal.

Quando ser magro não vale a pena?

1 – Hipertireoidismo

O hipertireoidismo ocorre quando há um aumento na produção dos hormônios T3 e T4. Independente da causa, um dos sintomas que caracterizam o problema causado pelo excesso de hormônios é uma perda acentuada de peso acompanhada de insônia, sensação de cansaço extremo, arritmias cardíacas, tremores nas mãos e perda da força muscular. Ou seja, emagrecer desse jeito não é nem de longe uma vantagem.

2 – Diabetes Mellitus descompensado

Quando um paciente diabético está com a glicemia (os níveis de açúcar no sangue) alta, o corpo aciona um mecanismo de compensação: o indivíduo começa a sentir uma sede descontrolada para que o corpo consiga eliminar o excesso de açúcar que está na corrente sanguínea pela urina. Nessa brincadeira o corpo desidrata, perdem-se nutrientes essenciais para o bom funcionamento do organismo e, pela falta de insulina, seus estoques de gordura passam a ser utilizados. Resultado: emagrecimento. Saudável? De forma alguma! É bem comum acontecer isso com pessoas portadoras do Diabetes Mellitus tipo 1, principalmente adolescentes,que deixam de tomar insulina para emagrecer, e assim arriscam suas vidas.

3 – Transtornos alimentares ou depressão

A alimentação está diretamente ligada ao nosso estado emocional. Hoje há diversos tipos de transtornos alimentares: anorexia, bulimia, drinkorexia, ortorexia. Em todos eles a relação do indivíduo com a comida é afetada de forma extremamente negativa e se não tratados da forma correta, podem levar a tristes desfechos.

A depressão é outra doença que pode levar a uma perda de peso acentuada. Enquanto algumas pessoas aumentam o consumo de comida quando estão tristes, outras perdem completamente o apetite e sem comer, ficam cada vez mais fracas e fragilizadas diante da doença.

4 – Quando se toma remédios para emagrecer

O ser humano é “imediatista”, quer tudo para ontem. Pra que se alimentar melhor e praticar uma atividade física, que demoram para trazer resultados, se há tantos medicamentos milagrosos que podem fazer isso sem o menor esforço?

O problema é que além dos efeitos colaterais que alguns remédios podem causar (algumas vezes irreversíveis), a hora em que você parar de toma-los o peso perdido tem grandes chances de voltar… E voltar em dobro! Ou seja, se você só usar o remédio, sem mudar nada em sua vida, continuando com os mesmos hábitos ruins, seu emagrecimento será uma grande farsa, ilusório e nada saudável. Que fique claro: os remédios podem ajudar em muitos casos, mas não devem ser a BASE do tratamento para o emagrecimento… Podem ser coadjuvantes, mas o que precisa mudar mesmo é sua CABEÇA, sua mente!

Para um ser humano ser considerado saudável é preciso um equilíbrio entre mente, corpo e espírito. Quando um não anda, os outros também param. Antes de tentar emagrecer ou mudar algo em sua vida, analise como está sua cabeça. Se você chegar a conclusão que não está bem e nem pronto (a) para mudanças, faça o seguinte: assuma para si mesmo e procure ajuda.

Não há mal algum em fazer isso… Conte comigo!

Com amor e saúde,

Giovana Morbi

 

 

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