Alerta: a fraude da empresa de produtos fitness

Olá pessoal!

Fraude – engano intencional de uma pessoa ou entidade feito para ganho monetário ou pessoal; Ato de má fé praticado com o objetivo de enganar/prejudicar alguém; Golpe; Falsificação de produtos.

Esse é o significado de fraude. E foi exatamente isso que uma das empresas mais conhecidas do ramo fitness fez com os consumidores. Entenda o caso a seguir.

Mas é light mesmo?!

Há algum tempo me mandaram alguns produtos para experimentar. Um deles me chamou a atenção: um bolo de pote sem açúcar, sem glúten e sem lactose, mas com um sabor totalmente incrível. O que me surpreendeu foi uma lista de ingredientes extremamente curta… Eu me perguntava: “cara, eles devem ter uma receita super especial com as proporções ideais de cada ingrediente para deixar um bolo tão saudável com esse sabor”. A única coisa que era salgada no doce era o preço: um pote não saia por menos de R$ 25, algo justificado pela qualidade dos ingredientes utilizados, entre eles o xilitol, um adoçante natural que é bem caro.

A PRIMEIRA pergunta de todos que experimentavam o bolo era: mas é light mesmo? Realmente, era difícil de acreditar.  A marca de bolos fitness e ovos de Páscoa era uma das mais famosas, principalmente no instagram, com cerca de 40 mil seguidores em seu perfil. Não é possível que seríamos enganados dessa forma, certo?

Errado!

Fraude Fitness

Após reclamações de consumidores que passaram mal depois de consumir os produtos da marca, a Delegacia Estadual de Repressão a Crimes contra o Consumidor (Decon) e da Vigilância Sanitária realizaram uma operação na fábrica, localizada em Goiânia. Foram apreendidas toneladas de alimentos impróprios para o consumo. Lá encontraram armazenagem de produtos em más condições de higiene e em freezeres sem tampa, bolos armazenados sem rótulos que indicasse data de produção e validade, bem como sua matéria-prima, aparente reutilização de chocolates de ovos de páscoa para a produção de novos produtos (ação considerada irregular), além de um saco de 30kg de farinha vencida.

Funcionários da empresa afirmaram em depoimento que apesar de alegarem que os produtos eram sem açúcar, sem glúten e sem lactose, utilizavam leite condensado na receita.

De quem é a responsa?

Diante disso, surge a reflexão: até que ponto podemos confiar na fiscalização dos alimentos no Brasil?

Uma empresa como essa, que já havia sido autuada em 2016, coloca em risco a saúde de milhares de pessoas. Um diabético que acredita que não tem açúcar, o celíaco que acha que pode comer aquilo com tranquilidade, o intolerante a lactose que fica feliz por encontrar algo tão saboroso supostamente sem leite.Todos enganados por uma indústria que não pensa sequer por um segundo na saúde do consumidor e o expõe ao risco sem consciência do que aquilo pode causar a uma pessoa. O que importa para eles? O lucro! Fizeram o consumidor pagar por uma matéria-prima cara (caríssima), enquanto ofereciam algo barato e facilmente encontrado no mercado.

E agora… de quem é a responsabilidade?

Confiar ou não, eis a questão…

O lance é o seguinte, galera: a partir do momento que compramos algo que passou pelo processo de industrialização estamos correndo o risco de sermos enganados. Não tem o que fazer. Não dá pra visitar empresa por empresa para ver o processo de produção de cada uma. Há empresas sérias, que se preocupam com a saúde do consumidor e com a qualidade dos produtos que vendem. Outras querem apenas lucrar as custas da ignorância das pessoas. E não temos muito o que fazer…

Agora, se você quer ter CERTEZA ABSOLUTA do que está comendo o único jeito é ir a feira, comprar seus alimentos e produzir seus próprios bolos, tortas e afins.

Gente mal intencionada sempre vai ter.

Gente bem intencionada também sempre vai ter.

Agora o que você vai fazer com isso são outros 500.

Com amor e saúde,

Giovana Morbi

 

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