Olá pessoal!

Vocês já ouviram aquela famosa expressão “EAT CLEAN”? Traduzindo, comer limpo. Mas o que isso quer dizer? Comer limpo significa escolher frutas, verduras e carnes que são livres de toxinas, substâncias químicas e com o mínimo de processamento. Devem ser orgânicos, na maioria das vezes, e não devem conter aditivos químicos. Mas os alimentos que consumimos hoje em dia estão longe dessas condições. O resultado? Danos a nossa saúde e ao meio ambiente. Então quais os alimentos você não deve consumir? Sei que vivemos em uma época em que a vida é muito corrida e a praticidade fala mais alto, mas qual o preço da sua saúde? Você vive correndo para trabalhar e fazer dinheiro? E se não tiver sua saúde em dia? Como usufruir de tudo isso? Acompanhe a matéria e veja o que deve evitar para uma manter sua saúde e sua paz de espírito.

1) Tomate ou molho de tomate em conserva

O problema: os revestimentos de resina das latas contêm bisfenol-A , um estrogênio sintético que tem sido associado a doenças que variam de problemas reprodutivos a doenças cardíacas, diabetes e obesidade. Infelizmente, a acidez (uma característica proeminente de tomates) faz com que essa substância contamine sua comida. Estudos mostram que o bisfenol-A no corpo da maioria das pessoas excede a quantidade, o que faz com que ocorra a redução na produção de espermatozoides.

A solução: escolha tomates em garrafas de vidro, mesmo o molho, que não precisa desse revestimento de resina. Mas a melhor coisa que você tem a fazer é cozinhar seu molho com tomates caseiros. Você pode fazer uma boa quantidade no final de semana e congelar para usar durante a semana sem perder tempo. Dessa forma você economiza muito no consumo de sódio!

2) Carne de gado alimentado com milho

O problema: gados evoluíram para comer grama, não grãos. Porém os agricultores alimentam seus animais com milho e soja. Por que? Para os animais engordarem mais rápido para o abate. Resultado: mais dinheiro para os agricultores, carne mais barata e menos nutrição para nós. Estudos recentes demostraram que a carne de animais alimentados com grama é muito mais rica em betacaroteno, vitamina E, ômega-3, ácido linoleico conjugado (CLA, que auxilia no emagrecimento), cálcio, magnésio e potássio. Quer mais? Possuem menos ômega-6, que se consumido em excesso tem efeito pró-inflamatório, ou seja, aumenta o risco de inflamações, e menos gordura saturada, associada a doenças cardiovasculares. Temos que respeitar o fato de que vacas são animais herbívoros e isso significa que não devem ser alimentadas com milho ou soja.

A solução: consumir carne orgânica. Você pode até pagar mais caro (infelizmente é essa a realidade em nosso país), mas não imagina o bem que estará fazendo a sua saúde e ao seu peso também! Afinal, vocês acham que essa epidemia da obesidade é apenas uma doença moderna que ocorre devido a causas físicas e psicológicas? Acho que por traz da obesidade tem uma série de fatores e entre eles está o alto consumo de substâncias químicas extremamente perigosas a nossa saúde, com efeitos muitas vezes desconhecidos.

3) Pipoca de microondas

O problema: produtos químicos, incluindo o ácido perfluorooctanóico (PFOA) que está associado a infertilidade em humanos, danos no fígado, são encontrados na pipoca de microondas. Além disso, a pipoca sofre uma reação química no micro-ondas que a deixa com índice glicêmico alto, gerando picos de insulina, e se consumida com frequência pode resultar em uma resistência insulínica.

A solução: faça pipoca da maneira antiga, na panela e de preferência com um pouco de óleo de coco e temperada com sal marinho. Fica saudável e muito gostosa!

4) Batatas não-orgânicas

O problema: raízes absorvem herbicidas, pesticidas e fungicidas aplicados no solo. A batata, um dos vegetais mais populares, são tratadas com fungicidas durante todos seu período de crescimento, então são pulverizadas com herbicidas para matar videiras fibrosas antes da colheita. Faça essa experiência: compre uma batata convencional e tente germina-la. Simplesmente não vai, pois com tanto veneno fica difícil sobreviver.

A solução: compre batatas orgânicas. Lavar não é suficiente para remover os produtos químicos que foram absorvidos pela raiz.

5) Salmão criado em cativeiro

O problema: o salmão criado em baias e alimentados com soja possui baixo nível de vitamina D, ômega-3 e ainda uma grande quantidade de agentes cancerígenos, como o DDT, associado com o risco do desenvolvimento de diabetes e obesidade. Há também preocupação com o alto nível de antibióticos usados para tratar esses peixes. Quando você os consome, ingere os mesmos medicamentos e produtos químicos com que trataram eles.

A solução: procure comprar o salmão selvagem. Em algumas feiras ou mercados especializados é possível achar. E o investimento vale a pena.

6) Leite produzido com hormônios artificiais

O problema: assim como a carne, o leite da vaca tratada com hormônio de crescimento também é contaminado. São injetados dois hormônios: o rBST ou o rBGH. Para que? Para aumentar a produção de leite, visando o lucro, como sempre. O rBGH eleva os níveis de um hormônio denominado IGF-1. Pessoas com altos níveis desse hormônio parecem ter um risco maior de desenvolver câncer de mama, próstata e cólon.

Solução: você pode se proteger desses hormônios consumindo o leite orgânico ou deixando de consumir leite.